Mais uma entrevista feita com um fã, está disponível agora no Croft Zone. Dessa vez, entrevistamos um fã brasileiro da série. Matheus Santos, conhecido por ser polêmico e autêntico, foi nosso escolhido para representar o Brasil nessa 1ª temporada de entrevistas com fãs de vários países. Nela, ele nos diz sobre vários assuntos além de falar um pouco de suas atitudes e polêmicas no blog LCFC. 

Confiram a entrevista:

CZ: Como você conheceu a série? Em que circunstância?

MS: Bem, eu era um menino rueiro, bem desligado do mundo virtual. Por incrível que pareça, conheci quando lançou Tomb Raider Legend. Na verdade, eu joguei apenas um demo e fascinei pelo jogo. Era algo tão a minha cara que logo em seguida comprei o meu, e jogava lucidamente sem ao menos piscar. Era ótimo. Até hoje é. 

CZ: Como você vê Tomb Raider hoje diante de outras séries famosas, como Uncharted Drake's Fortune?

MS: Acho Tomb Raider ainda a sensação. Por mais que Uncharted ganhe como melhor do ano, ou sei lá o que, eu vou achar Tomb Raider único ainda. TR tem os puzzles, tem o clima, os diálogos, os personagens e fases que nenhum outro jogo tem. Por mais que nem sempre os criadores cumpram as promessas, tipo, bom gráfico, sei lá, os movimentos, o corpo, o rosto, tudo sempre será novo e sempre será melhor para os fãs.

CZ: Você acredita que Tomb Raider possa voltar a ter o sucesso de 15 anos atrás ou isso é impossível?

MS: Olha, é uma pergunta difícil de se responder. Por mais que melhorem os gráficos, a voz, as fases, a expansão, os Tomb Raider's Classicos nunca serão esquecidos. Sempre serão os melhores. Não acho impossível, mas também não acho que vai ser fácil de conquistarem novamente o público como conquistaram a anos atrás. Acho que é uma questão de tempo. Talvez a Crystal não tenha a capacidade da Core, mas quem sabe?.

CZ: Qual foi sua primeira impressão ao ser revelada a nova imagem de Lara Croft já com 21 anos para o novo reboot da franquia?

MS: Achei que foi desnecessário. Achei algo meio fora do contexto. Tomb Raider trata de arqueologia, não de magia negra. Tudo bem, estava na hora de criar novos TR's, mas acho que foi algo totalmente louco. Esquecer tudo de Tomb Raider? Aí sim começaria uma porcaria. Acho que a série devia ter um final, aliás, ela conseguiu tudo o que queria de TRL pra cá, não é mesmo? Então, foi algo meio sem noção. Poderiam criar novos jogos, HQ's, linhas, mas não um novo reboot. Achei meio #fail.

CZ: Como surgiu o convite para entrar na equipe do blog LCFC? Você foi polêmico nesse blog, isso talvez tenha sido so uma jogada de marketing ou você realmente é polêmico no dia-a-dia?

MS: Bem, surgiu quando falei com o João P. pelo messenger do Portal Croft. Ele me fez uma rápida entrevista e disse que eu daria certo no LCFC, e já tinham um projeto a minha cara. Eu não fiz uma jogada de marketing. Sou polêmico por natureza, aliás,  eu sou bem sincero, bem direto, expecífico, e isso faz com que eu seja polêmico, por falar tais tipos de coisas que ninguém gostaria de ouvir. É como Gian Carlo disse, somos bem parecidos de personalidade, e vocês conhecem bem o Gian(é membro do fansite World Croft)  né? Sinceramente, adoro ele. rs.

CZ: Quais são os pontos positivos e negativos da Core Design e da Crystal Dynamics?

MS: Bem, a Core Design, acho uma boa produtora. Pelo menos quando os TR's clássicos eram produzidos, eram o máximo. Esse é o ponto positivo. O negativo é que, a Core não soube aproveitar como fazer os TR's. Digamos assim, a Core foi ótima com todos os projetos, mas ainda sim faltava o 'toque final' para que tudo estourasse no sucesso de vez. 

A Crystal Dynamics também é uma boa produtora, mas algo que faz com que ela enfraquessa é prometer algo e depois não cumprir. Eu lembro até hoje a expectativa de todos pro TRU, e foi considerado muitas vezes um fracasso. Isso foi o grande problema. Acho que se as duas trabalhassem juntas nos TR's, tudo ia ser como era antes. Tudo ia ter aquela química com os jogadores. Mas Crystal e Core se unirem é meio impossível.

CZ: Tomb Raider significa algo em sua vida?

MS: Significa. Muitas vezes Tomb Raider me deu paciência. Porque tem aqueles puzzles loucos lá que ninguém entende, mas tipo, ganhei muito tempo. E aprendi muito com Tomb Raider. Fiz 'amizades' novas por Tomb Raider, e consegui muitas coisas também na minha vida com Tomb Raider. Acredito que LCFC foi uma grande oportunidade, primeiro para mim conseguir seguir uma vida de fã, e segundo para me acostumar com o mundo dos Raider's. Isso é algo magnifico. O que TR passou pra mim e me ensinou, jogo nenhum é capaz de conseguir.

CZ: Você tem algum novo projeto?

MS: Tenho sim. Como havia comentado, o Backstage Croft. Nada mais, nada menos que um novo blog de bastidores. É como se fosse a nova versão do LCFC, mas é algo mais elevado. O LCFC foi algo ótimo para mim, aprendi muito lá também. Mas acho que está na hora de eu começar algo novo, de minha autoria, com a liberdade de fazer o que eu quiser. 

CZ: Deixe um recado para os fãs:

MS: Bem, eu não tenho muito a dizer. Só peço que não esqueçam dos antigos TR's, pois quem sabe somos a nova geração criadora dos maiores jogos de arqueologia do mundo, né? Nunca se sabe. E fiquem de olho no Backstage Croft. Obrigado pela oportunidade. 

Nossa segunda entrevista termina aqui, o Matheus indicou o nome do blog Backstage Croft e como podem ver em nossa sidebar um banner com o link direto para o blog. Vale a pena a visita!

A próxima entrevista já está pronta e dessa vez será uma fã de Portugal a escolhida para ser a entrevistada. Fiquem atentos, pois na semana que vem a terceira entrevista estará disponível no Croft Zone!